segunda-feira, 29 de agosto de 2011

É importante para o Técnico em Informática conhecer o comportamento das pessoas?

O profissional da área de TI, tende à ser um indivíduo versátil e comunicativo. Sabe-se que durante sua vida profissional, diversas situações serão vividas com seus colegas de trabalho, seus superiores mas quando se tratar do CLIENTE, a situação tem um peso maior no quesito : responsabilidade.
Conhecer o cliente fará com que o profissional conquiste o SUCESSO ou o FRACASSO.
Muitas vezes o se conhecer, é fator preponderante para o primeiro passo nos negócios.


A partir daqui, respondam a questão título.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Temperamento e Personalidade

O temperamento é imutavél: não só a pessoa já nasce com um tipo de temperamento como também este acompanha até a morte.Enão é possivel transformar-se o temperamento de um individuo nem pela medicina,nem pelo exercicio fisico e nem pela educação.Ninguem pode transformar seu temperamento, mas pode domina-lo, pode controlar-se, de maneira a não deixar levar pelos seus primeiros impulsos temperamentais.
TEMPERAMENTO

O temperamento é a combinação de características congênitas que subconscientemente afetam o procedimento do indivíduo. Essas características são coordenadas geneticamente com base na nacionalidade, raça, sexo e outros fatores hereditários. Essas características são transmitidas pelos gens. Alguns psicólogos chegam a insinuar que herdamos mais gens dos nossos avós do aue dos nossos pais. Essa seria a razão de algumas crianças se parecerem mais com os avós do que com os genitores. A formação das características do temperamento é tão imprevisível quanto a cor dos olhos, dos cabelos, ou a dimensão do corpo..

PERSONALIDADE

A personalidade
É o semblante externo de nós mesmos, que pode ser ou não igual ao nosso caráter, dependendo de quão autêntico sejamos. Frequentemente, a personalidade é uma fachada agradável para um caráter desprezível ou medíocre. Muitas pessoas, hoje em dia, representam um papel, baseando a sua atuação naquilo que presumem que um indivíduo deve ser, e não no que elas realmente são. Esta é a fórmula para o caos mental e espiritual. É causada pela obediência à norma humana de conduta aceitável. A Bíblia nos diz, "O homem olha a aparência externa, e Deus olha o coração!" e "As fontes da vida têm origem no coração". A área para mudar-se de procedimento está dentro do indivíduo, e não fora dele.


Há aproximadamente 2400 anos, Hipocrates o pai da medicina dividiu os seres humanos em quatro grupos distintos classificando-os segundo seus temperamentos. Um século e meio depois do imperador Constantino decretar o cristianismo como a religião oficial de Roma, o império ruiu e a Igreja inicia seu período negro. Por esse motivo pouco foi acrescido ao conceito de Hipócrates até o século dezenove. No final do século dezenove surge a psicologia e renascem os estudos do comportamento humano. Alguns estudiosos reduziram os temperamentos para dois: Introvertido e extrovertido. Sigmund Freud e seus discípulos, no início do século vinte atribuem o comportamento humano ao meio que pertencem. Com isso passa a explicar os desvios de conduta e isenta o homem de sua culpa pelo erro cometido. A teologia cristã permanece praticando a tese dos quatro temperamentos e apresenta o controle temperamental como solução às crises emocionais, passando a discordar do que Freud explica.
Todos nós herdamos um temperamento dos nossos pais. Ele é a combinação de características congênitas que consciente ou inconsciente, afetam nosso procedimento.
Estas características do temperamento, podem e devem ser controlados, mas também pode durar algum tempo ou até uma vida inteira. Tudo depende da intensidade de como lidamos com o nosso temperamento.
1° TIPO: SANGUÍNEO
SANGUÍNEO
É sempre cordial, eufórico e vigoroso. Receptivo por natureza, toma suas decisões pelos sentimentos e não através dos
pensamentos ponderados.
Pela natureza apaixonada e envolvida que possui, contagia um ambiente repleto de pessoas pela sua presença.
Por não gostar de solidão e ter grande convívio social, o sangüíneo sempre tem amigos e são alvo de inveja de pessoas de temperamentos mais tímidos.
São bons vendedores, funcionários de locais de atendimento ao público, professores, conferencistas, atores, operadores,
pregadores e ocasionalmente bons chefes.
PARTES POSITIVAS
• Comunicativo
• Destacado
• Entusiasta
• Afável
• Simpático
• Companheiro
• Compreensível
• Crédulo
PARTES NEGATIVAS
• volúvel
• indisciplinado
• impulsivo
• barulhento
• inseguro
• egocêntrico
• exagerado
• medroso
Fraquezas e problemas causados:
Fraquezas: tomar atitudes baseadas em seus sentimentos, ser impaciente, ter vontade fraca e dificuldade para terminar o que
começa.

Problemas causados: É uma pessoa precipitada, se distrai com facilidade, desperdiça tempo e conversa, irrita-se facilmente, instabilidade financeira e profissional, não é persistente.
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2° TIPO: COLÉRICO
COLÉRICO
É ardente, vivaz, ativo, prático e voluntarioso. Por ser decidido e teimoso, torna-se auto-suficiente e muito independente.
Por ser ativo, estimula os que estão ao seu redor, não cede sobre pressões. Possui uma firmeza no que faz, o que o faz
freqüentemente obter sucesso.
Não é dado as emoções, por ser pouco analista, não vê as armadilhas na sua trajetória.
Muitos líderes mundiais e grandes generais foram coléricos. São sempre bons gerentes, planejadores, produtores ou ditadores.

PARTES POSITIVAS

Partes positivas:
• energético
• resoluto
• independente
• otimista
• prático
• eficiente
• decidido
• líder
• audacioso

PARTES NEGATIVAS
• intolerante
• vaidoso
• auto-suficiente
• insensível

Fraquezas e problemas causados:

Fraquezas: É impaciente, não tem compaixão, é inflexível, impetuoso, incontrolável.

Problemas causados: Torna-se exigente com os seus, é uma pessoa de muitos argumentos, impiedoso nas decisões, ausência de bondade, cria padrões difíceis de serem alcançados, utiliza-se das situações.
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3° TIPO: MELANCÓLICO
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MELANCÓLICO
É analítico, abnegado, bem dotado e perfeccionista. Isto o faz admirar as belas artes.
É introvertido por natureza. Mas as vezes é levado por seu ânimo a ser extrovertido. Outras vezes enclausura-se como caramujo, chegando a ser hostil.
É amigo fiel, mas não faz amigo facilmente, por ser desconfiado. Tem habilidade de analisar os perigos que o envolve.
Força-se a sofrer e sempre escolhe uma vocação difícil, que envolva grande sacrifício pessoal.
Muitos dos grandes gênios do mundo, artistas, músicos, inventores, filósofos, educadores e teóricos, eram melancólicos.
Podemos ver estas características em personagens bíblicos de projeção como, Moisés, Elias, Salomão, o apóstolo João e muitos outros.

PARTES POSITIVAS

• habilidoso
• minucioso
• sensível
• perfeccionista
• esteta
• idealista
• leal
• dedicado

PARTES NEGATIVAS
• Egoísta
• Amuado
• Pessimista
• Teórico
• Confuso
• Anti-social
• Crítico
• Vingativo
• Inflexível

Fraquezas e problemas causados:

Fraquezas: é uma pessoa crítica, voluntariosa em excesso.

Problemas causados: espera muito das pessoas, em troca do que faz. Intromete onde não deve, gasta tempo com o que não deve, atrapalhando seu serviço, tem aversão as pessoas que tem ponto de vista diferente, entra em atrito com as pessoas que se opõe ao seu caminhar.
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4° TIPO: FLEUMÁTICO
FLEUMÁTICO
É calmo, frio e bem equilibrado, raramente explode em riso ou raiva, mantendo sempre suas emoções sobre controle. É o único tipo de temperamento coerente, mas tem muito mais emoção do que demonstra.
Por gostar do convívio social, não lhe faltam amigos, mas sempre encontram algo de engraçado nos outros. É simpático e tem bom coração. Não se envolve nas atividades alheias, sendo muito capaz e eficiente.
É conciliador e pacificador. São bons diplomatas, administradores, professores e técnicos.

PARTES POSITIVAS
• Calmo
• cumpridor
• eficiente
• conservador
• prático
• líder
• diplomata
• bem humorado

PARTES NEGATIVAS

• calculista
• Temeroso
• indeciso
• contemplativo
• desconfiado
• pretensioso
• introvertido
• desmotivado

Fraquezas e problemas causados:

Fraquezas: ser indiferente ao que o cerca, indolência, sabe como provocar os outros.

Problemas causados: magoa as pessoas através das suas piadas, não se esforça para realizar suas tarefas em ritmo satisfatório.
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Nota... Ninguém é cem por cento: Sanguíneo, colérico, melancólico ou fleumático. Todos somos uma combinação de dois ou três tipos de temperamentos. Entretanto seu temperamento predominante ou fundamental, aquele que influência mais, não deve ser difícil de classificar.

Temperamento - Grafico


Ambiente de trabalho e as relações interpessoais.

1.1. Introdução

O ambiente reflete no ser humano? Bem, podemos, por exemplo, observar um shopping center e a maneira como as pessoas normalmente se comportam quando estão lá dentro, a limpeza, o clima, a decoração, as pessoas bem vestidas ou não, fazem com que ajamos de certa maneira, podemos também ir à praia e veremos como as pessoas estão se comportando, ou em uma igreja, um clube, uma noitada ou o contrário um casamento formal e poderíamos dar tantos outros exemplos. Mas é claro que não seria só o tipo do ambiente que pode influir em nosso comportamento, também deve influenciar a forma em que o ambiente é moldado, decorado, o tipo de roupa permitido, a climatização, o visual, as cores das paredes, flores no ambiente, obras de arte, quadros, conforto em geral, entre tantos outros fatores.

Portanto podemos supor que o ambiente de trabalho também deve influir no comportamento das pessoas e, por conseguinte influenciar nas relações interpessoais e supostamente nos resultados das empresas em todos os sentidos.

Pode-se observar historicamente uma grande evolução no ambiente de trabalho desde a revolução industrial até o final do século XX... e quais serão as perspectivas para o século XXI?

Deve-se lembrar que estamos no século XXI, assim sendo, já não seria hora de questionar alguns paradigmas quanto aos ambientes de trabalho? Muito bem! Sabe-se que muitos já pensaram nisto, porém não há trabalhos significativos neste campo. Ao se pensar nisto decidiu-se elaborar um projeto de pesquisa onde se buscará demonstrar que muitos aspectos e formas no ambiente de trabalho já podem e devem ir modificando-se, o ideal poderia ser o nosso ambiente de trabalho tornar-se a extensão de nossa casa e muitas vezes será a nossa própria casa ou como se assim fosse. E como que o ambiente de trabalho pode influir ou não nos relacionamentos interpessoais?



2.1 Motivação ou Não, Causada pelo Ambiente de Trabalho

É sabido que o ser humano é fruto do meio em que vive e que é gerido por necessidades básicas que os podem motivar ou não, são elas: necessidades fisiológicas como: alimentação, sono, atividades física, satisfação sexual etc; necessidades psicológicas: como segurança íntima, participação, autoconfiança e afeição; necessidades de auto-realização: como impulso para realizar o próprio potencial, estar em contínuo autodesenvolvimento.
Estas necessidades não satisfeitas também são motivadoras de comportamento, podendo levar a: desorganização de comportamento; agressividade; reações emocionais; alienação e apatia.

Segundo Chiavenato (2000)
A motivação se refere ao comportamento que é causado por necessidades dentro do indivíduo e que é dirigido em direção aos objetivos que possam satisfazer essas necessidades.(p.161)

Também segundo Chiavenato (2000)
O homem é considerado um animal dotado de necessidades que se alternam ou se sucedem conjunta ou isoladamente. Satisfeita uma necessidade surge outra em seu lugar e, assim por diante, contínua e infinitamente. As necessidades motivam o comportamento humano dando-lhe direção e conteúdo.(p.128).


Como se pode verificar supõe-se que os relacionamentos interpessoais dependerão das realizações e satisfações das necessidades individuais, mas também se pode verificar que muitas vezes os homens se comportam de forma dualista.

Segundo Chiavenato (2000)
O homem se caracteriza por um padrão dual de comportamento: tanto pode cooperar como pode competir com os outros. Coopera quando os seus objetivos individuais somente podem ser alcançados através do esforço comum coletivo. Compete quando seus objetivos são disputados e pretendidos por outros.(p.128)


2.2 Influência do Ambiente

Não se pode exigir resultados de uma equipe se esta não tiver um mínimo de comodidade e de condições para realizar suas necessidades básicas. Mas se acredita que quanto melhor e mais bem atendidas estas necessidades tanto melhor será o desempenho de uma equipe.

O ambiente de trabalho é constituído de duas partes distintas: a física (instalações, móveis, decoração etc) e a social (as pessoas que o habitam).

Segundo Magalhães (1990)
...influem no conforto social. Evidentemente, se tais elementos forem precários, ninguém trabalhará com moral elevado. Conforme a natureza do trabalho, exigir-se-á uma luminosidade, uma temperatura, um grau de umidade diferente, o que também deverá estar de acordo com a região onde se trabalha e a época do ano. (p. 51)

2.3 Relações Interpessoais e Qualidade de Vida no Trabalho

Como se viu as pessoas são produtos do meio em que vivem, tem emoções, sentimentos e agem de acordo com o conjunto que as cercam sejam o espaço físico ou social.

Como diz Bom Sucesso (1997)
A valorização do ser humano, a preocupação com sentimentos e emoções, e com a qualidade de vida são fatores que fazem a diferença. O trabalho é a forma como o homem, por um lado, interage e transforma o meio ambiente, assegurando a sobrevivência, e, por outro, estabelece relações interpessoais, que teoricamente serviriam para reforçar a sua identidade e o senso de contribuição. (p.36).


2.4 Fatores Intrapessoais e a Qualidade de vida no Trabalho

Cada pessoa tem uma história de vida, uma maneira de pensar a vida e assim também o trabalho é visto de sua forma especial. Há pessoas mais dispostas a ouvir, outras nem tanto, há pessoas que se interessam em aprender constantemente, outras não, enfim as pessoas tem objetivos diferenciados e nesta situação muitas vezes priorizam o que melhor lhes convém e às vezes estará em conflito com a própria empresa.

Como observado por Bom Sucesso (1997)
O auto conhecimento e o conhecimento do outro são componentes essenciais na compreensão de como a pessoa atua no trabalho, dificultando ou facilitando as relações. Dentre as dificuldades mais observadas, destacam-se: falta de objetivos pessoais, dificuldade em priorizar, dificuldade em ouvir. (p.38)


É bom lembrar também que o ser humano é individual, é único e que, portanto também reage de forma única e individual a situações semelhantes.

Como observado por Bom Sucesso (1997)
No cenário idealizado de pleno emprego, mesmo de ótimas condições financeiras, conforto e segurança, alguns trabalhadores ainda estarão tomados pelo sofrimento emocional. Outros, necessitados, cavando o alimento diário com esforço excessivo, ainda assim se declaram felizes, esperançosos.(p.176).


2.5. Responsabilidade Pela Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho

Normalmente procura-se passar a responsabilidade para a outra parte, porém é importante lembrar que somos produto do meio, mas também influímos no meio.

Como diz Bom Sucesso (1997)
Além de constituir responsabilidade da empresa, qualidade de vida é uma conquista pessoal. O auto conhecimento e a descoberta do papel de cada um nas organizações, da postura facilitadora, empreendedora, passiva ou ativa, transformadora ou conformista é responsabilidade de todos.(p.47)

2.6. Arranjo Físico e Ambiente de Trabalho

O objetivo de um arranjo funcional é garantir conforto, bem-estar, satisfação e segurança para os funcionários e garantir aos clientes melhores condições de visualizar os produtos, além de um ambiente saudável e agradável de ser visitado, ao espaço físico oferecer flexibilidade na disposição dos materiais e bom aproveitamento do espaço, à empresa propiciar aumento dos níveis de qualidade, produtividade e eliminação dos desperdícios.

Muito bem, isto é sabido e faz parte de muitas correntes de pensamentos da administração, porém com diz Moreira (2000)
Esses fatores em si não promovem a satisfação, mas a sua ausência a inibe. Por outro lado, fatores como oportunidade de auto-realização, reconhecimento pela qualidade e dedicação no trabalho, a atratividade do próprio trabalho em si e a possibilidade de desenvolvimento pessoal e profissional do trabalhador são motivadores em essência. Recebem o nome de fatores de motivação. (p.287).

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Temperamento e Personalidade

TEMPERAMENTOS


Temperamentos são qualidades que já nascem com o individuo, é genético, ou seja, é aquilo que não é aprendido.


.É um conjunto de atitudes positivas e negativas que já nascem com você, às atitudes boas podem ser aperfeiçoadas e as ruins podem ser transformadas. (Ex: a diferença entre filhos bebês um chora, bate, grita – o outro fica quieto até quando está com fome).Tudo isso é genético vem dos pais, dos avós, dos bisavôs. Quantos de nós não desejaria ser diferente, mais alegre, comunicativo, ou mais quieto, moderado no falar. Isso dá- se pelo nosso temperamento. Existem 4 tipos de temperamentos:


Sangüíneo, típico de pessoas de humor variado;


Melancólico, característico de pessoas tristes e sonhadoras;


Colérico, peculiar de pessoas cujo humor se caracteriza por um desejo forte e sentimentos impulsivos, com predominância da bile


Fleumático, encontrado em pessoas lentas e apáticas, de sangue frio.



PERSONALIDADE:


É a sua identidade, em relação ao que os outros pensam ao seu respeito, mas que muitas vezes, não representa o que você é. (aquilo que você vê na outra pessoa, ou eles vêem em você).


É a postura que cada individuo assume apresentar no meio em que vive. .Nossas personalidades são formadas de dois pontos básicos:


Raízes Hereditárias – Traços Adquiridos.



Raízes Hereditárias:


não houve a sua participação (ex: cor dos olhos, tipo de cabelo).



Traços Adquiridos:


São traços que são adquiridos com a convivência com os familiares ou por vontade própria. (ex: ser mentiroso assim como o pai (você adquiriu por influência) ou fazer chapinha para mudar os cabelos de ondulado para lisos (você decidiu por conveniência)).



Dicas para um bom Relacionamento Interpessoal




A IMPORTANCIA DO RELACIONAMENTO INTER PESSOAL EM UM PROJETO!!!

Sabemos que todo projeto grande, envolve várias pessoas capacitadas é ai esta o perigo, quantos projetos não chegaram em seus objetivos devido a falta de relacionamento inter pessoal entre a equipe, na verdade por falta de relacionamento profissional, pois em um projeto, devemos levar em consideração o nosso profissionalismo, por isso uma liderança holistica é fundamental para que os egos da equipe sejam contidos e o projeto possa então atingir as expectativas e objetivos.

TIPOS DE PERSONALIDADES

Exitem 4 tipos de personalidades conhecidas que são:



  • NERVOSO OU COLÉRICO

  • SANGUÍNEO OU PLETRORICO

  • LÍNFATICO OU FLEUMÁTICO

  • BILIOSO OU MELANCOLICO

Logo mais postarei os detalhes de cada tipo.

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL EXISTE EM TODOS OS SEGUIMENTOS DA SOCIEDADE.
HARMONIA, RESPEITO NO LOCAL DE TRABALHO, CLASSE DA FACULDADE, COM SEUS CLIENTES É IMPORTANTE PARA O BOM DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES.
SABER IDENTIFICAR A PERSONALIDADE DE CADA UM É IMPORTANTE PARA QUE O RELACIONAMENTO SEJA SATISFATORIO. UMA PESSOA DE PERSONALIDADE FORTE POR EXEMPLO NAO NECESSARIAMENTE SEJA DE UM TEMPERAMENTO AGRESSIVO, PESSOA BRAVA, MAL HUMORADA É PRECISO ENTENDER COMO AS PESSOAS SÃO PARA QUE POSSAMOS NOS RELACIONAR CORRETAMENTE NO DIA A DIA.

Ética e Moral


etica

Existe alguma confusão entre o Conceito de Moral e o Conceito de Ética. A etimologia destes termos ajuda a distingui-los, sendo que Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes.

Esta confusão pode ser resolvida com o estudo em paralelo dos dois temas, sendo que Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. É a “ciência dos costumes”. A Moral tem caráter normativo e obrigatório.

Já a Ética é “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, assim, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social.

A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. Surgindo realmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos. A Ética teria surgido com Sócrates, pois se exige maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Ou seja, enquanto a Ética é teórica e reflexiva, a Moral é eminentemente prática. Uma completa a outra.

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Em nome da amizade, deve-se guardar silêncio diante do ato de um traidor? Em situações como esta, os indivíduos se deparam com a necessidade de organizar o seu comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Tais normas são aceitas como obrigatórias, e desta forma, as pessoas compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Porém o comportamento é o resultado de normas já estabelecidas, não sendo, então, uma decisão natural, pois todo comportamento sofrerá um julgamento. E a diferença prática entre Moral e Ética é que esta é o juiz das morais, assim Ética é uma espécie de legislação do comportamento Moral das pessoas.

Ainda podemos dizer que a ética é um conjunto de regras, princípios ou maneiras de pensar que guiam, ou chamam para si a autoridade de guiar, as ações de um grupo em particular, ou, também, o estudo da argumentação sobre como nós devemos agir.

Também a simples existência da moral não significa a presença explícita de uma ética, entendida como filosofia moral, pois é preciso uma reflexão que discuta, problematize e interprete o significado dos valores morais.

platão e aristoteles

Podemos dizer, a partir dos textos de Platão e Aristóteles, que, no Ocidente, a ética ou filosofia moral inicia-se com Sócrates.

Para Sócrates, o conceito de ética iria além do senso comum da sua época, o corpo seria a prisão da alma, que é imutável e eterna. Existiria um “bem em si” próprios da sabedoria da alma e que podem ser rememorados pelo aprendizado. Esta bondade absoluta do homem tem relação a uma ética anterior à experiência, pertencente à alma e que o corpo para reconhecê-la terá que ser purificado.

Aristóteles subordina sua ética à política, acreditando que na monarquia e na aristocracia se encontraria a alta virtude, já que esta é um privilégio de poucos indivíduos. Também diz que na prática ética, nós somos o que fazemos, ou seja, o Homem é moldado a medida em que faz escolhas éticas e sofre as influencias dessas escolhas.

O Mundo Essencialista é o mundo da contemplação, idéia compartilhada pelo filósofo grego antigo Aristóteles. No pensamento filosófico dos antigos, os seres humanos aspiram ao bem e à felicidade, que só podem ser alcançados pela conduta virtuosa. Para a ética essencialista o homem era visto como um ser livre, sempre em busca da perfeição. Esta por sua vez, seria equivalente aos valores morais que estariam inscritos na essência do homem. Dessa forma – para ser ético – o homem deveria entrar em contato com a própria essência, a fim de alcançar a perfeição.

Costuma-se resumir a ética dos antigos, ou ética essencialista, em três aspectos: 1) o agir em conformidade com a razão; 2) o agir em conformidade com a Natureza e com o caráter natural de cada indivíduos; 3) a união permanente entre ética (a conduta do indivíduo) e política (valores da sociedade). A ética era uma maneira de educar o sujeito moral (seu caráter) no intuito de propiciar a harmonia entre o mesmo e os valores coletivos, sendo ambos virtuosos.

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Com o cristianismo romano, através de S. Tomás de Aquino e Santo Agostinho, incorpora-se a idéia de que a virtude se define a partir da relação com Deus e não com a cidade ou com os outros. Deus nesse momento é considerado o único mediador entre os indivíduos. As duas principais virtudes são a fé e a caridade.

Através deste cristianismo, se afirma na ética o livre-arbítrio, sendo que o primeiro impulso da liberdade dirige-se para o mal (pecado). O homem passa a ser fraco, pecador, dividido entre o bem e o mal. O auxílio para a melhor conduta é a lei divina. A idéia do dever surge nesse momento. Com isso, a ética passa a estabelecer três tipos de conduta; a moral ou ética (baseada no dever), a imoral ou antiética e a indiferente à moral.

descartes

As profundas transformações que o mundo sofre a partir do século XVII com as revoluções religiosas, por meio de Lutero; científica, com Copérnico e filosófica, comDescartes, oprimem um novo pensamento na era Moderna, caracterizada pelo Racionalismo Cartesiano – agora a razão é o caminho para a verdade, e para chegar a ela é preciso um discernimento, um método. Em oposição à fé surge agora o poder exclusivo da razão de discernir, distinguir e comparar. Este é um marco na história da humanidade que a partir dai acolhe um novo caminho para se chegar ao saber: o saber científico, que baseia-se num método e o saber sem método é mítico ou empírico.

kant

A ética moderna traz à tona o conceito de que os seres humanos devem ser tratados sempre como fim da ação e nunca como meio para alcançar seus interesses. Essa idéia foi contundentemente defendida por Immannuel Kant. Ele afirmava que: “não existe bondade natural. Por natureza somos egoístas, ambiciosos, destrutivos, agressivos, cruéis, ávidos de prazeres que nunca nos saciam e pelos quais matamos, mentimos, roubamos”.

De acordo com esse pensamento, para nos tornarmos seres morais era necessário nos submetermos ao dever. Essa idéia é herdada da Idade Média na qual os cristãos difundiram a ideologia de que o homem era incapaz de realizar o bem por si próprio. Por isso, ele deve obedecer aos princípios divinos, cristalizando assim a idéia de dever.Kant afirma que se nos deixarmos levar por nossos impulsos, apetites, desejos e paixões não teremos autonomia ética, pois a Natureza nos conduz pelos interesses de tal modo que usamos as pessoas e as coisas como instrumentos para o que desejamos. Não podemos ser escravos do desejo.

hegelNo século XIX, Friedrich Hegel traz uma nova perspectiva complementar e não abordada pelos filósofos da Modernidade. Ele apresenta a perspectiva Homem – Cultura e História, sendo que a ética deve ser determinada pelas relações sociais. Como sujeitos históricos culturais, nossa vontade subjetiva deve ser submetida à vontade social, das instituições da sociedade. Desta forma a vida ética deve ser “determinada pela harmonia entre vontade subjetiva individual e a vontade objetiva cultural”.

Através desse exercício, interiorizamos os valores culturais de tal maneira que passamos a praticá-los instintivamente, ou seja, sem pensar. Se isso não ocorrer é porque esses valores devem estar incompatíveis com a nossa realidade e por isso devem ser modificados. Nesta situação podem ocorrer crises internas entre os valores vigentes e a transgressão deles.

Já na atualidade o conceito de ética se fundiu nestas duas correntes de pensamento:

A ética praxista, em cuja visão o homem tem a capacidade de julgar, ele não é totalmente determinado pelas leis da natureza, nem possui uma consciência totalmente livre. O homem tem uma co-responsabilidade frente as suas ações.

A ética Pragmática, Com raízes na apropriação de coisas e espaços, na propriedade, tem como desafio à alteridade (misericórdia, responsabilização, solidariedade), para transformar o Ter, o Saber e o Poder em recursos éticos para a solidariedade, contribuindo para a igualdade entre os homens: “distribuição eqüitativa dos bens materiais, culturais e espirituais”.

O homem é visto, como sujeito histórico-social, e como tal, sua ação não pode mais ser analisada fora da coletividade. Por isso, a ética ganha novamente um dimensionamento político: uma ação eticamente boa é politicamente boa, e contribui para o aumento da justiça, distribuição igualitária do poder entre os homens. Na ética pragmática o homem é politicamente ético, – “todos os aspectos da condição humana, têm alguma relação com a política” – há uma co-responsabilidade em prol de uma finalidade social: a igualdade e a justiça entre os homens.

Nietzsche

Na Contemporaneidade, Nietzsche atribui a origem dos valores éticos, não à razão, mas a emoção. Para ele, o homem forte é aquele que não reprime seus impulsos e desejos, que não se submete a moral demagógica e repressora. E para coroar essa mudança radical de conceitos, surge Freud com a descoberta do inconsciente, instância psíquica que controla o homem, burlando sua consciência para trazer à tona a sexualidade represada e que o neurotiza. Porém,Freud, em momento algum afirma dever o homem viver de acordo com suas paixões, apenas buscar equilibrar e conciliar o id com o super ego, ou seja, o ser humano deve tentar equilibrar a paixão e a razão.

FreudHoje, em uma era em que cada vez mais se fala de globalização, da qual somos todos funcionários e insumos de produção, o conhecimento de nossa cultura passa inevitavelmente pelo conhecimento de outras culturas. Entretanto essa tarefa antropológica não é suficiente para o homem comum superar a crise da ética atual conhecendo o outro e suas necessidades para se chegar a sua convivência harmônica. Ao contrário, ser feliz hoje é dominar progresso técnico e científico, ser feliz é ter. Não há mais espaço para uma ética voltada para uma comunidade. Hoje se aposta no individualismo, no consumo, na rapidez de produção.

No momento histórico em que vivemos existe um problema ético-político grave. Forças de dominação tem se consolidado nas estruturas sociais e econômicas, mas através da critica e no esclarecimento da sociedade seria possível desvelar a dissimulação ideológica que existe nos vários discursos da cultura humana, sabendo disso, essas mesmas forças tem procurado controlar a mídia.

Em lugar da felicidade pura e simples há a obrigação do dever e a ética fundamenta-se em seguir normas. Trata-se da “Ética da Obediência”. Que impede o Homem de pensar, e descobrir uma nova maneira de se ver, e assim encontrar uma saída em relação ao conformismo de massa que está na origem da banalidade do mal, do mecanismo infernal em que estão ausentes o pensamento e a liberdade do agir.

Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um “sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livres e conscientemente, por uma convicção íntima, e não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal”.

Enfim, Ética e Moral são os maiores valores do homem livre. O homem, com seu livre arbítrio, vai formando seu meio ambiente ou o destruindo, ou ele apóia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se forma no bem ou no mal neste planeta.

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